Holocausto paulista: o genocídio dos Kaingang sob o mito da paulistanidade

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O presente livro trata de um genocídio. Como foi planejado, arquitetado e executado baseado em um mito de superioridade racial, transformou-se em um holocausto, com consequências demográficas drásticas para o povo Kaingang. A obra não trata dos vencidos, mas dos vencedores, a elite econômica, política e intelectual paulista da primeira metade de século XX, que, a rigor, é a mesma do modo de produção escravista e da contemporaneidade. É uma história das famílias que acumularam no escravismo e expandiram seus capitais sobre o noroeste exterminando, por meio do Estado, os Kaingang, que dominavam, segundo fontes oficiais, algo em torno de 30% a 40% do território paulista O objeto do livro é a classe dominante e como ela exterminou povos indígenas, assim como de que forma construiu uma teoria de superioridade racial que justificou e naturalizou o genocídio.