A discussão da suspeição, que escancara nítida parcialidade, já se transformou em uma saga ou um folhetim, com capítulos novos a cada semana. Nós, integrantes do Grupo Prerrogativas, já sabíamos desde 2013 que a Operação Lava Jato tinha evidente objetivo político.
O lawfare, uso político do direito contra adversários-inimigos, transparecia desde os primeiros passos da operação, podendo-se até mesmo afirmar que o “paciente zero” da epidemia jurídica estava localizado no Habeas Corpus nº 95.518, em que o Supremo Tribunal Federal disse, com toda as letras, que o juiz Moro praticara abusos na condução do processo.
Decidimos, assim, escrever uma trilogia para registrar, para a história, tudo o que vem ocorrendo no Brasil no plano dessa Operação que contou – e ainda conta – com amplo apoio na grande mídia. (…)
“O Livro das Suspeições” abriu a trilogia, com o subtítulo “O que fazer quando sabemos que sabemos que Moro era parcial e suspeito?”, reunindo textos de mais de quarenta autores. Agora, lançamos o segundo volume, intitulado “O Livro das Parcialidades”, com 28 textos, produzidos por 35 autores. Completando a trilogia, em breve lançaremos “O Livro dos Julgamentos”.