A BIBLIOTECA RIO-GRANDENSE é a mais antiga biblioteca do Rio Grande do Sul. Foi fundada em 15 de agosto de 1846, na cidade do Rio Grande, por um grupo de imigrantes lusitanos, liderados por João Barbosa Coelho. É uma das maiores bibliotecas do Brasil. Atualmente o acervo é composto de 450 mil exemplares, incluindo obras raras, manuscritos, jornais antigos, livros, mapas, coleções, entre as quais o Arquivo Montenegro – uma das mais completas sobre a Guerra do Paraguai. Nos 177 anos de sua existência vem servindo à formação e ao aperfeiçoamento cultural de homens e mulheres de forma gratuita. A consulta ao acervo está disponível a quem se interesse. Aos sócios, que pagam modesta mensalidade, é permitida a retirada de livros, exceto os destinados à consulta local e as obras raras. Atualmente é presidida por Francisco das Neves Alves e tem como secretário executivo Marco Antonio Cunha, que assumiu parte das funções da extinta diretoria executiva. A Biblioteca Rio-Grandense, apesar de ter ficado conhecida na comunidade como Biblioteca Pública, é uma instituição privada, que sobrevive com as contribuições dos sócios e eventuais doações. É um patrimônio inestimável que revela a riqueza cultural da cidade do Rio Grande.
Dona Flora e a biblioteca Rio-Grandense
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“Dona Flora e a biblioteca Rio-Grandense” narra a história de uma mulher que superou obstáculos, venceu preconceitos e esteve à frente da Biblioteca Rio-Grandense durante trinta anos, catalogando e enriquecendo o acervo daquela que é a mais antiga biblioteca do estado do Rio Grande do Sul. Foi pioneira, em um tempo que pouco se permitia às mulheres fora do âmbito familiar. Organizou o acervo composto por milhares de títulos sem ter capacitação profissional específica. Era professora, tornou-se bibliotecária por instinto e paixão. Desconhecendo que, transcorrido mais de meio século, mulheres como ela seriam chamadas de “empoderadas”, ela foi um exemplo de empoderamento feminino, de superação e dedicação exemplar ao trabalho.