“Qual a expectativa de uma criança com sete anos de idade ao saber que vai ganhar um irmãozinho? São tantas que provavelmente me faltariam páginas para descrever, mas a minha era a de que eu teria um serzinho, pequeno, o qual eu poderia brincar como se fosse minhas bonecas. Simples assim…”
Irmã mais próxima, sempre me envolvi e de certa forma “assumi” suas atividades sociais, escolares, consultas médicas, etc. Dessa forma criamos um elo muito forte. Quando me reunia com amigos era de praxe solicitarem: “Conta uma história do Marcio! Pois realmente as histórias são hilárias e dessa forma em qualquer tipo de evento o assunto que não estava na pauta, mas que provocava interesse e risos, era o Marcio. Ao final endossavam com um: Tu tens que escrever um livro… e olha ele aí. São histórias rotineiras narradas de forma leve e tal qual a realidade.
“Marcio tem verdadeira aversão por insetos, cachorros, gatos e afins… Eis que um dia bem sentado lá em casa olhando televisão fui fazer um agradinho pra ele:
– Marcio, você quer um pedaço de bolo formigueiro?
– Não, tá loca! Tu “sape” que eu não sou de bicho!”