Esta obra resulta de uma ânsia em ver o Direito como um espaço de emancipação. Muito achincalhado e tido como a favor das estruturas de poder, entendi que se eu não o ver como espaço de subversão, não faz sentido permanecer nessa pesquisa, já que o objetivo é provocar rupturas. Mesmo que pequenas. A ideia de pessoa humana posta em discussão faz a gente imaginar que caberia a cada um a responsabilidade de ser grande e mudar o mundo do Direito a partir do que fazemos. Com essa obra, desejo que aquele que lê seja tocado de alguma forma.
Vulnerabilidade e direitos humanos: uma crítica ao pensamento hegemônico para (re)pensar a pessoa humana
R$52,00
Superando a visão hegemônica em que está associada a uma condição negativa, a vulnerabilidade, neste livro, é vista como uma categoria epistemológica com potencialidade para contribuir na afirmação dos Direitos Humanos. O itinerário desenvolvido utiliza de chaves teóricas desenvolvidas por Judith Butler para tensionar o pensamento jurídico hegemônico de origem liberal. Entendendo o Direito como um locus de disputa constante, a proposta reside em desconstituir a categoria da pessoa humana de modo a, posteriormente, subvertê-la. Sua compreensão dominante é rompida por uma ótica que destaca a interdependência e a corporalidade humana. Assim, surge um novo caminho epistemológico para que o Direito possa ser utilizado como instrumento de emancipação por grupo historicamente desprivilegiados.



