A literatura russa, herdeira de Gogol e Puchkin, formatou alguns dos maiores construtores da alma moderna: Dostoiévski, Tolstói, Turgueniêv, Lescov e Tchekhov. Avançaremos pela literatura contestadora e vanguardista de Máximo Gorki, e chegaremos ao jornalismo de guerra de John Reed e a Moscou soviética, vista pelo olhar de Walter Benjamin, no ano de 1926. Nosso último foco será a última grande geração de talentos russos, que ajudaram a construir a Revolução Socialista e que, de um modo ou de outro foram, por seus pensares inovadores e contestadores, alijados do processo quando a revolução se consolidou. Os destaques serão para Ossip Mandelstam, Marina e Ariadna Efron, Isaac Babel, Vladmir Maiakoviski e E. Meyerhold, Boris Pasternak e, Mikhail Bulgákov, o grande simbolista, autor de “O Mestre e a Margarida”. Finalmente, Chalamov e o gulak de Kolimá.
Textos e contextos, de Dostoievski à geração sacrificada
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“Textos e Contextos, de Dostoiévski à Geração Sacrificada” parte de meados do século XIX e chega a 1930. Após o czarismo absolutista e inquisitorial de Nicolau I, atravessamos as reformas de Alexandre II e o crescer da revolta em setores da baixa aristocracia, visitamos o surgimento do anarquismo e do terrorismo; do obscurantismo de Alexandre III e de Nicolau II chegamos à Revolução de 1905, a porta da Revolução Soviética de 1917 e da terrível guerra civil que a ela se seguiu, terminando na consolidação da primeira sociedade socialista.