Editora Telha: livros mais vendidos de 2020

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Em um ano atípico como o de 2020, em meio à pandemia, ainda assim o mercado editorial teve um crescimentos de 7,60% no volume de livros vendidos e 22% em valor vendido em comparação com 2019, segundo o Painel do Varejo de Livros no Brasil do mês de novembro, divulgado pela Nielsen e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

De fato, o brasileiro passou a ler mais na pandemia. Os dados da Nielsen Media Research mostram que o mercado editorial tem se recuperado. O e-commerce se destacou e transformou o mercado editorial brasileiro em digital, reforçando a tendência que já era vista por todo o mundo. A ocupação dos espaços virtuais com a venda on-line de livros facilitou – e muito – o consumo.

Então que tal dar uma olhada em quais foram os livros mais vendidos da Editora Telha de 2020? Confira esses títulos e não deixe passar nenhuma leitura!

Livros mais vendidos de 2020 da Editora Telha

Tornar-se Mulher Usuária de Crack: cultura e política sobre drogas

Este livro busca apresentar como as violências diversas advindas de contextos racistas e sexistas podem ser a verdadeira porta de entrada do uso compulsivo de crack, levando-nos a refletir que a saída para resolver o problema da droga está inteiramente ligada com a resolução de desigualdades raciais, econômicas e de gênero. A partir da pesquisa apresentada, concluo que a política de drogas, tal como se apresenta na atualidade, reforça opressões de raça, gênero e classe constituindo uma arena marcada pela injustiça social na vida das mulheres. A resposta a essas opressões aparecem na pesquisa a partir da construção do campo do feminismo antiproibicionista que tem organizado politicamente mulheres afetadas pela Guerra às Drogas.

Maioria Minorizada: um dispositivo analítico de racialidade

Segundo a cantora e deputada Leci Brandão: neste livro, Richard Santos nos apresenta “Maioria Minorizada” como um conceito teórico, uma ferramenta de análise que nos dá a grata oportunidade de subverter nosso modo de pensar sobre nós mesmos, o país em que vivemos e as relações sociais nele construídas que fazem com que, apesar de sermos maioria numericamente, sejamos percebidos como minoria. Expõe a mídia como um dos fatores que alimentam a estrutura racista e desigual de nossa sociedade, impondo não apenas um padrão estético, mas também uma forma de pensar, um modo de produzir conhecimento, um jeito de ser e de viver branco que nos coloca, enquanto população negra, à margem dos direitos e da cidadania plena.

O livro das suspeições: o que fazer quando sabemos que Moro era parcial e suspeito?

O Livro das Suspeições reúne artigos originais de juristas e advogados que atuaram na “Lava Jato”. Os autores examinam os detalhes da operação e mostram como, em vários momentos, o então juiz Sergio Moro e os procuradores da força-tarefa assumiram uma postura parcial ou faltaram com a isenção. A proposta do livro é levar a história dos bastidores da “lava jato” para além da comunidade jurídica, apontando os fatos que estiveram por trás de uma operação que, sob o pretexto da moralidade, alterou profundamente os rumos da política brasileira. A obra é coordenada por Lenio Streck e Marco Aurélio de Carvalho.

Substâncias, sujeitos, eventos: uma autoetnografia sobre uso de drogas

O livro estabelece como unidade de análise os recíprocos agenciamentos das substâncias psicoativas, das trajetórias dos sujeitos e dos eventos de consumo. Afinal, “ter um barato” é também um aprendizado, e não tão somente efeito bioquímico da substância. Por meio de sua autoetnografia, Maurício procura ultrapassar o divisor epistêmico entre ciências médicas e ciências sociais. Substâncias, sujeitos e eventos são descritos no plano da experiência concreta e vivida: das sensações epidérmicas à alteração da consciência, do prazer ao desprazer, o autor constrói, por dentro, crônicas originais, minuciosas, perspicazes e elucidativas do uso de álcool e outras drogas.

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