Por resistência, me refiro à habilidade engenhosa que usamos e que nos permite viver. A resistência compreende o modo como fazemos algo que nos permite manter-se firmes (ou persistir) e prover um caminho melhor para nós mesmos. Está na própria maneira como nos organizamos para sobreviver à nossa situação. (Vita Tellcy, s/d, apud Bell, Berverly. Walking on Fire: Haitian women’s stories of survival and resistance. Cornell University Press. 2001.
Experiências e trabalho intelectual sob a perspectiva da política racial do cotidiano
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Sônia Beatriz examina o processo de iniciação, permanência e saída de estudantes negras(os) (e também indígenas), a partir de sua própria experiência como estudante, como ativista e então como professora e pesquisadora-orientadora. Reflete sobre tais trajetórias, bem como sobre o tratamento dispensado para pessoas negras de maneira a apresentar não uma descrição estereotipada – ao contrário, uma reflexão que retorna empatia e coragem para com as crianças, jovens mulheres e adultas negras(os) e estudantes, escolhendo tais trajetórias em suas singularidades, mas também quando compartilhadas na educação de nossas(os) estudantes brasileiras(os).