Tensionar a ordem mundial vigente e enfrentar seus desafios não tem sido tarefa fácil nessas duas primeiras décadas do século XXI. Tampouco no Brasil do contexto pandêmico e pós-pandêmico tendo-se aprofundado desigualdades que aparecem nesta coletânea em reflexões que expõem a crise econômica, social, política e ideo-cultural com visíveis e deletérios impactos à vida da classe trabalhadora, assim como impactando o Estado e as políticas sociais, mais privatista que social, mais regressivas que universais, respectivamente. De tal modo, a apreensão do capitalismo contemporâneo brasileiro, que passa pelo papel do Estado e relação com a sociedade, estão presentes nas reflexões apresentando um país que desde o início do século atual vive um aprofundamento do padrão de acumulação capitalista neoliberal e uma agenda de contrarreformas, associado a uma onda conservadora. Os capítulos se detêm sobre os rebatimentos em políticas sociais setoriais, como assistência estudantil, proteção social das famílias, educação básica, trabalho, sistema socioeducativo, sistema prisional, recortando tanto aspectos de suas atuais configurações, como desvelando as resistências que emergem das lutas sociais, portanto como constitutivas da própria política ou temática em análise. É um convite ao debate, onde pesquisadoras e pesquisadores disponibilizam parte de suas reflexões acadêmicas na construção de conhecimento crítico e consequente.
Políticas sociais no Brasil do século XXI: recorrências e insurgências
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A coletânea Políticas Sociais no Brasil do Século XXI: recorrências e insurgências resulta de análises e reflexões sobre as políticas sociais realizadas por um conjunto de pesquisadoras e pesquisadores de diferentes regiões do Brasil, revelando suas configurações, ao mesmo tempo que identifica insurgências e resistências que emergem das lutas sociais, num contexto de aprofundamento do padrão de acumulação capitalista neoliberal e de uma agenda de contrarreformas, associado a uma onda conservadora. É um convite ao debate entre aqueles e aquelas que, mais que resistir, pautam seus estudos na perspectiva de construção de uma nova ordem societária.