Devemos buscar implementar o conceito da cadeia global, ou seja, buscar a redução dos custos em todos os elos componentes do processo tanto produtivo quanto de exportação. Consequentemente toda a logística envolvida nas operações internacionais deve observar a minimização dos custos diretos e indiretos que porventura venham a compor o preço final do produto no mercado internacional. Cabe destacar a importância de um planejamento prévio a cada operação realizada no âmbito da logística internacional, que deve ser observado levando-se em conta aspectos de uma cadeia produtiva, ou seja, planejar toda a operação visualizando cada elo compreendido dentro da cadeia. Por ser um transporte com características de grandes volumes e baixo custo, o transporte marítimo se destaca nas operações logísticas internacionais, assumindo no Brasil a liderança com 95% (volume) dos transportes internacionais de carga. Não menos importante, destaca-se também, com grande importância para as exportações, o modal aéreo, que por suas características reduz o tempo e aumenta a qualidade na integridade do bem físico transportado, reflexo do menor tempo de exposição aos riscos, visto a velocidade do processo, bem como também pela conscientização de que o bem transportado possui valor agregado diferenciado dos outros modais.
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O Comércio Exterior é indiscutivelmente um dos principais fatores para o desenvolvimento socioeconômico da nação. Empregos são gerados, excessos produtivos são absorvidos, novas tecnologias são adquiridas, enfim, uma infinidade de benefícios podem ser adquiridos com o ingresso no comércio exterior. O ingresso das atividades no comércio exterior deve estar fundamentado na aplicação de métodos planejados com base em uma política comercial orientada ao desenvolvimento, à capacitação e ao controle pelo governo, das empresas que vierem a operar no mercado internacional. Infelizmente, a realidade que vivemos é que somente alguns setores se especializam ou se capacitam para operar no mercado internacional, enquanto outros se acomodam na esperança de que os capacitados desenvolvam fluxos de operações sem que eles se esforcem para ofertar serviços especializados.