Experiências de pesquisa e de escrita em educação das relações étnico-raciais

R$92,00

Saudando nossas ancestrais plurais! O grupo que aqui escreve é constituído por docentes pesquisadoras(es) negras(os) e não negras(os) oriundas(os) de lugares de periferias diversos com uma história intelectual e formações plurais e periféricas vinculadas(os) ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UERJ) e integrantes do grupo de pesquisa “Elekô: histórias, culturas e experiências formativas” da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Apostamos em uma educação engajada na luta contra o racismo patriarcal cis-heteronormativo. Abrimos esse livro com uma pergunta que tem mobilizado nosso grupo, a saber, “como as mulheres negras escrevem ou devem escrever em termos acadêmicos?” O termo “devem” suscitou entre o grupo uma calorosa discussão reproduzida a seguir de forma sucinta: Esse “deve” vai em que sentido? Devem escrever em termos acadêmicos dentro dos cânones de uma linguagem já preestabelecida? Ou se trata de um dever associado ao sentido de que por serem mulheres negras, estas devem trazer/ propor uma linguagem que questione/ problematize a realidade?