Apesar de ser um tema demasiadamente discutido, a autora traz uma nova proposta para o fenômeno da desinformação. A obra traz como premissa a desinformação nas eleições de 2022 sob o discurso falso de “fraude nas urnas eletrônicas”. Contudo, a autora inova ao desprender da mera teoria liberal e defesa da liberdade de expressão — como se está fosse um direito absoluto. Assim, a obra defende que esse discurso partiu de uma estratégia biopolítica para contagiar o eleitorado brasileiro. Para além dos estudos sobre a verdade e a mentira, a autora traz o discurso desinformativo como uma arma ideológica e tecnopolítica.
Uma mentira bem contada
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O Direito Moderno é hegemonicamente liberal e entende a liberdade de expressão como uma garantia absoluta. Superando essa mera discussão liberal, esta obra analisa a desinformação como uma estratégia biopolítica durante as eleições de 2022, sobretudo, como o discurso sobre a insegurança das urnas eletrônicas contagiou o momento de decisão do pleito. A escolha pela abordagem biopolítica para análise do problema se mostra enquanto resposta da teoria crítica do Direito a correntes majoritárias. Investigar a expressividade e a configuração narrativa da desinformação sobre o processo eleitoral brasileiro, que se difunde como um contágio social, permite entender o discurso do populismo digital acionado através das histórias falsas que incidiram, essencialmente, sobre a representação simbólica da democracia brasileira, o qual são as urnas eletrônicas. Esse contágio é caracterizado pela imitação e pela mobilização de opiniões e afetos, sejam eles adeptos ou opositores.
Peso | 0,198 kg |
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Dimensões | 21 × 14 × 2 cm |
Editora | Telha |
Autor | Alana Barreto |
ISBN | 9786554127257 |
Número de páginas | 168 |
Ano | 2025 |