O capitalismo, com seu sistema financeiro e compulsão tecnológica, deslocou a ética e estetizou a relação humana com o mundo e com o outro. Diante da degradação ambiental e da ameaça à vida para alimentar um estilo de vida consumista e individualista, o ecossocialismo vem como uma alternativa a qualquer modelo que não considere a condição humana e a da natureza. Para isso, o presente ensaio propõe uma forma de resgate ao encantamento do sujeito para com o mundo.
Resgate ético-estético e ecossocialismo
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Este ensaio reflete sobre um modo de ser possível ao ecossocialismo. Em outras palavras, fomenta uma discussão sobre uma transformação no modo de vida capitalista (de consumo desenfreado, individualista-egoísta, alienado, “estetizado”) para um modo de ser que priorize o Outro e o mundo, de forma mais colaborativa, com ênfase na responsabilidade e participação social, estético-ética, política e ambiental. Para isso, a educação e a arte são tomadas como ferramentas (a educação estética via a arte — o fazer artístico) para a transformação dos modos de produção e práticas culturais. Espera-se que tais proposições modifiquem a própria práxis dos sujeitos em um novo modo de ser ao ecossocialismo, relacionado ao admirar na prática estética.