Lápis de cor

A poesia, assim como toda manifestação artística, é um convite à contemplação da fantástica potência da vida; é um apelo para a redução da velocidade do cotidiano; é um alerta para o (re)descobrimento de si mesmo. Ela pode se aventurar por diversos gêneros textuais, mas o poema é, sem dúvida, sua estrutura mais sublime e emblemática: cada verso é uma chave de acesso aos sonhos, aos desejos, aos segredos, aos sentimentos mais íntimos e profundos. Esta obra — despretensiosa, mas repleta de segundas intenções — reúne alguns instantes de afeto materializado em palavras como forma de conectar vida, tempo e amor. Três grandes mistérios que assumem novas cores em Lápis de cor e conduzem a nostálgicas ou inusitadas reflexões a cada leitura.