Há um texto de Tomás de Aquino que é muito feliz para tratar do tema desenvolvimento de pessoas: “Uma pessoa não pode induzir alguém eficazmente à virtude. Pode apenas dar conselho, mas se seu conselho não é aceito, não tem força para induzir alguém à virtude. Quem tem esta força é a multidão ou alguém que pode infligir consequências”.
Interpretar esse texto para entender as relações humanas e aplicá-lo à realidade das organizações é um desafio, no mínimo, interessante.
O cuidado ativo, o comportamento seguro, a disciplina operacional, o sentimento de dono e outras competências e conceitos relacionados à gestão de segurança podem fazer muito pela sua organização se você souber explorá-los na jornada de despertar os líderes para a importância de cuidar das pessoas.
Desse despertar virá o compromisso genuíno da organização com a segurança, um fator crítico para a elevação da cultura de segurança a um padrão superior.
Eventualmente, situações se colocarão durante a jornada para que líderes decidam entre fazer o que é certo ou produzir de forma insegura e dessas escolhas sairão mensagens claras do quão sério é o compromisso com a segurança.
Pela obra de Charles Lutwidge Dodgson, podemos dizer que para aquele que não sabe onde está e nem para onde deseja ir, qualquer caminho serve. Para líderes isso não é aceitável, ou seja, a organização deve saber qual o nível da cultura de segurança em que se encontra para poder detalhar um plano de avanço com ações estruturantes.