“A justiça mais injusta” é um retrato do racismo operante nas prisões e do punitivismo da sociedade, como também da vida, do amor, da sexualidade, do ser e da família. Um livro voltado para humanizar pessoas negras, egressos e para clamar, por fim, a esperança da luta.
A justiça mais injusta
R$52,00
Este livro-reportagem foi construído a partir do pensamento abolicionista e antirracista para abordar o encarceramento em massa e as prisões indevidas e forjadas de pessoas negras e periféricas da cidade de São Paulo, contando a história de quatro personagens: Sabrina Correia, Emerson Araújo, Lucas Xavier e Igo Santos. Foi embasado a partir do aprofundamento em autores teóricos como Angela Davis e Vitor Martins Pimenta, para debater a interferência do racismo no sistema carcerário.
Peso | 0,193 kg |
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Dimensões | 21 × 14 × 2 cm |
Editora | Telha |
Autor | Anna Victória Barbosa, Ana Paula Oliveira |
ISBN | 9786554123242 |
Número de páginas | 164 |
Ano | 2023 |
Anna Victória Barbosa , desde a adolescência, sempre acreditou que a luta muda a vida. Sem ela, nada seria possível até hoje. Participante do movimento secundarista 2016, mulher negra militante. Nessa jornada, a escrita se tornou refúgio e espaço de libertação – uma relação que se fortifica a cada dia, seja no jornalismo, na literatura ou na poesia. Apaixonada pela pluralidade, pela transformação social e por conhecer novos mundos e novas realidades. Jornalista formada pela ESPM-SP, com experiência em redação jornalística, em projetos de Diversidade e Inclusão, além de ter atuação nas áreas de marketing/comunicação, mídias sociais e jornalismo local.
Ana Paula Oliveira é feminista negra interseccional, antirracista e antipunitivista. Nasceu na capital de São Paulo, onde viveu sua infância com seus pais, suas duas irmãs e sua avó paterna. Pegou gosto pela escrita aos 11 anos e hoje é formada em jornalismo pela ESPM-SP, atuando nas áreas de comunicação e marketing para empresas e instituições. Dedicada ao contínuo estudo das pautas raciais, de identidade de gênero e de sexualidade, é participante de coletivos e grupos para desenvolvimento de pessoas negras. Também possui experiências em mídias sociais, escrita jornalística e literária. Candomblecista e filha de Esú, acredita no empoderamento de pessoas negras por meio do resgate cultural e ancestral.