Todo início é repleto de expectativas, mas elas podem ser uma grande cilada para quem busca grandes resultados, principalmente para autores iniciantes. Neste artigo, você descobrirá os Prós e os Contras para autores iniciantes na Bienal do Livro.
Bienal
A bienal literária reúne inúmeros apaixonados por livros em vários estados brasileiros. Por contar com tais características, torna-se muito atrativa para autores de todos os níveis, dos iniciantes aos consagrados.
Os números impressionam, a 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que aconteceu em 2018, reuniu 663 mil visitantes, somou 197 expositores e contou com 1500 horas de programação.
Mesmo com números de encher os olhos, a Bienal pode não ser uma boa opção para quem está começando.
Prós
Um dos pontos altos da Bienal é a grande possibilidade de network e a chance de conhecer de perto seus leitores. Também pode ser uma boa opção para aqueles que dispõem de verba para investir em mimos e outros detalhes atraentes para o público.
Contras
Por outro lado, temos a frequência de visitantes que, em sua maioria, vai em busca de seus ídolos, deixando pouco tempo livro para descobertas. A grande oferta de títulos disponíveis disputando a atenção do leitor torna tudo ainda mais difícil. Outro fator importante é o alto custo envolvido (stand, pessoal, deslocamento etc.) para participar de forma independente e a concorrência de diversos lançamentos simultâneos de grandes editoras e autores famosos.
Apoie as iniciativas locais
Como todas as outras formas de divulgação, é possível analisar prós e contras que devem ser considerados de acordo com o objetivo de cada um. Mas, para quem está começando, a Bienal pode não ser uma boa escolha, pois, dentre os fatores citados, o custo é alto e a probabilidade do seu título ser notado é relativamente baixa.
O grande fluxo de pessoas é encantador, mas o resultado pode não ser o esperado. Aqui no blog da Editora Telha, apresentamos diversas formas de divulgar o seu livro gastando pouco, o que pode ajudar muito os Autores Iniciantes.
A visibilidade da obra neste contexto é comparável às chamadas “métricas de vaidade”. No jargão do marketing, recebem esse nome os indicadores que nos deixam felizes e orgulhosos (como o total de curtidas do seu perfil ou página), mas que trazem pouco resultado efetivo, como as vendas ou engajamento real.
Pode ser legal como uma forma de concretizar uma idealização sobre o sucesso do seu livro ou de sua carreira, mas na prática, se você deseja investir em feiras literárias, a dica é começar por encontros menores ou feiras locais, assim o investimento é menor e seu título disputa menos espaço com os demais.
A conclusão a que chegamos é simples e prática: quanto maior o público maior a disputa por atenção. Invista mais em campanhas direcionadas e em feiras e encontros literários de menor porte, assim fica mais fácil conquistar novos leitores reais gastando pouco e com resultados eficientes.
Divulgar novos autores e revelar talentos.
Sim, essa é a função ideal, digamos. Contudo, de que forma isso se dá? Como isso tem sido oferecido aos autores? São pontos a se pensar.
Ah vocês foram cirúrgicos. Vender na bienal é difícil qdo seu nome não é conhecido. Eu sempre tento conhecer o produto nacional, mas a maioria das pessoas não é assim. Acho complicado até publicar livro físico quando se é iniciante.
Verdade! É preciso avaliar bem os melhores investimentos e ponderar sobre as vitrines mais eficazes para o livro. 🙂