É uma realidade inescapável que algoritmos cada vez mais complexos, para serem processados de maneira cada vez mais rápida, consomem uma quantidade substancial de energia do mundo. E se esses algoritmos de IA adquirissem autonomia e passassem a consumir a energia humana? É o que acontece com Zieg, o protagonista de nossa história, que embarca nessa jornada com sua irmã Emma, para um lugar chamado Smartland, um universo paralelo dos algoritmos que se encontra do outro lado das telas dos nossos smartphones. Nesta era “onlife”, em um mundo cada vez mais governado pelos números, onde vivemos mais por meio de nossos alter egos nas redes sociais do que em nossas vidas reais, viver um pouco afastado das telas talvez seja a melhor forma de descobrirmos quem realmente somos. Práticas ancestrais como o diálogo, a escuta ativa e a experiência vivida diante de nossos próprios olhos têm se revelado tecnologias poderosas no combate à solidão, depressão e outras mazelas que acometem crianças e jovens. Nesses tempos, talvez a humanização ainda seja a mais eficaz das tecnologias.
Smartland: o outro lado da tela
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Smartland narra a história de Zieg, um adolescente triste e sedentário, que, após escanear um QR code misterioso, é sugado junto com sua irmã Emma para dentro de seu smartphone. Presos em um vasto mundo chamado de Smartland, eles lutam contra os algoritmos de inteligência artificial conhecidos como Dumbsters. Nesse ambiente hostil e encantador, encontram outros jovens perdidos por lá, fazem amigos e inimigos, e ganham novas habilidades. Durante esta jornada, reveem suas vidas diante de todo esse mundo tecnológico em que vivemos, enquanto buscam o caminho de volta para casa. A obra oferece uma reflexão contemporânea da vida digital em um universo original, atraente para adolescentes e adultos.