O papel da Astrologia pode ir muito além de oferecer uma perspectiva individualizada de combinações entre signos, planetas e dinâmicas de mapas. É possível trazer a área astrológica para dialogar de forma horizontal com campos do conhecimento que vêm abordando as temáticas de gênero e sexualidade, a partir da ótica de rever os binarismos e essencialismos de gênero, repensar os papéis masculinos e femininos, refletir sobre a constituição identitária fluida de gênero e compreender sexualidade como uma orientação legítima. Nesse sentido, a Astrologia coloca-se ao lado dos debates sociais, psicológicos e políticos sobre gênero, do feminismo, das novas formas de constituição das masculinidades, das reflexões sobre identidade de gênero e orientação sexual como campos que eventualmente podem ter suas construções associadas, pensando a partir de uma perspectiva coletiva, para além dos apontamentos que as técnicas astrológicas permitem para o contexto dos indivíduos, por meio de linguagens arquetípicas, mitológicas e simbólicas. Deste modo, esperamos que a Astrologia se torne uma ferramenta conceitual e técnica atualizada, capaz de auxiliar nas reflexões sobre as construções ligadas à identidade de gênero e também aos caminhos da orientação sexual, analisando Lilith, Vênus, Marte, asteróides, ascendente, sinastria, entre outros elementos astrológicos.
Astrologia, gênero e sexualidade: debates contemporâneos
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Trazer a Astrologia para os debates contemporâneos sobre gênero e sexualidade é reconhecer no campo astrológico uma força de ultrapassar o âmbito esotérico e adentrar discussões de cunho político por meio de uma linguagem arquetípica, mitológica e simbólica. Esta obra se propõe a discutir o feminino e o masculino, a constituição das identidades de gênero, a diversidade, analisando Lilith, Vênus, Marte, asteroides, ascendente, sinastria, entre outros elementos astrológicos.