Em uma conversa sobre as causas das contradições da sociedade, cinco amigos expõem seus pontos de vista. Norteiam essa conversa os questionamentos sobre: a concentração de renda, a fome, a ditadura das finanças, a desvirtuação do Estado, a demonização da política, o entreguismo, a promoção do livre comércio, a destruição de conquistas sociais, a promoção do individualismo, a “fabricação de consensos”, a supremacia do mercado sobre o Estado e a sociedade, e a fragilização da democracia. Nessa conversa, os amigos, frequentemente, divergem sobre o papel do modelo neoliberal que nos governa. Para uns, o neoliberalismo é voltado para a exploração excessiva, a preservação dos privilégios, a fragilização da soberania nacional, a distorção da realidade, o controle dos campos econômico, político, científico e artístico; a conservação das diferenças sociais dentro de uma sociedade e entre as sociedades, o favorecimento dos acionistas, a escravização dos trabalhadores e a ação de tirar humanidade da Humanidade. Para outros, ele é o eficiente livre comércio, movido pela lei da oferta e da procura, que viabiliza o progresso, a prosperidade, a oportunidade, a meritocracia, a concorrência e, consequentemente, a evolução. Aqui todos concordam que o neoliberalismo manipula a realidade e dificulta a emancipação do ser humano, mas uns classificam isso como uma perversidade; outros como uma necessidade para o funcionamento do sistema. Esses defendem os falsos Picassos – apresentados como quadros autênticos pela mídia neoliberal – alegando que no barco que conduz as massas, a luz deve existir para sinalizar uma direção e não para iluminá-las.
Para jogar conversa fora: um diálogo sobre formação de opinião e exploração
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Em uma conversa sobre as causas das contradições da sociedade, cinco amigos expõem seus pontos de vista. Norteiam essa conversa os questionamentos sobre: a concentração de renda, a fome, a ditadura das finanças, a desvirtuação do Estado, a demonização da política, o entreguismo, a promoção do livre comércio, a destruição de conquistas sociais, a promoção do individualismo, a “fabricação de consensos”, a supremacia do mercado sobre o Estado e a sociedade, e a fragilização da democracia.