O romance toma como ponto de partida um momento real ocorrido em uma fazenda no Paraná, em 1927. Ao longo dos capítulos, o administrador, que substituiu o assassinado no confronto analisado, enfrenta diferentes formas de violências: individuais como entre patrões e colonos ou entre colonos e colonos; sociais como as migrações, os esquecimentos ou distanciamentos das tradições; e a destruição da natureza. No entanto é obrigado a agir para realizar o seu sonho de um dia ter a sua própria fazenda.
Entre o humano e a fera
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Desde que o mundo é mundo o ser humano está sempre precisando investir esforços para a sua sobrevivência. No entanto, quando sente que sua capacidade de sucesso ou de proteção de seu grupo familiar pode levá-lo ao fracasso ou à morte, apela para a violência, com agressões, que invadem os direitos da vida de outros de sua espécie. Quais são os limites de ação que cada indivíduo tem para sua própria preservação, sem avançar sobre os direitos coletivos? Quais são as consequências do uso da intimidação ou da força? Como preservar a pessoa, a família e a comunidade, sem necessidade de invadir os espaços alheios? O livro “Entre o Humano e a Fera” não apresenta respostas para estas perguntas, porque não acredita que seja possível solução única ou simples.