A autora, após haver lançado excelente livro de poesia, envereda pelo caminho da prosa e corajosamente opta pelo mundo das fábulas. Revela-se, então, uma excelente fabulista digna de figurar entre os melhores do gênero. Suas narrativas são simples e diretas, indo, por assim dizer, direto ao ponto, como acontece logo na primeira narrativa da Arara e do Urubu, que vem nos dizer que “o invejoso se destrói por si mesmo”.
As fábulas dos Gûyrás
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Com texto na maioria em prosa e predominantemente narrativo, a fábula tem como protagonistas os animais irracionais sem preconceito de tamanho, ferocidade, espécie ou qualquer outro atributo que lhes sejam inerentes dá-lhes voz humana, que dialogam entre si acerca de um acontecimento, um fato retirado do cotidiano, cujo escopo é advertir, cutucar, ensinar, educar os animais racionais, isto é, os animais humanos sobre o comportamento moral, ético, respeitoso, empático que deve permear a convivência, a interação entre os humanos, com os outros animais e de um modo geral com o mundo em que vivem, preservando-o, dando exemplo de como não degradar o planeta que lhe serve de lar.