Três contos, múltiplas perguntas. Será que teríamos, em algum momento, hackeado o futuro — ou foi ele quem hackeou a nós? Neste tríptico inquieto, encontram-se histórias como quem bisbilhota o código-fonte da própria existência: “O Futuro Hackeado”,
“O Hacker”, “Algoritmo?”. Derrotando expectativas fáceis e escapando da linearidade que às vezes aprisiona tanto a literatura quanto as equações, cada texto dissolve as fronteiras entre humano e máquina, educação e acaso, progresso e ruína.
“O Futuro Hackeado” desmonta a promessa de previsibilidade que sempre alimentou modelos matemáticos de futuro. O protagonista hesita: quem manipula quem? Em “O Hacker”, a rebeldia não reside apenas nos dedos diante do teclado, mas na mente de quem ousa pensar diferente — seja um estudante ou um autômato com sonhos de liberdade. Já em “Algoritmo?”, a pergunta — esse abismo no final do título — não busca resposta, mas brechas: toda certeza pode ser hackeada por um novo ponto de vista?
O leitor é então instigado a reler não só o presente, mas a própria ideia de futuro como algo inacabado, instável, aberto à reinvenção perpetuamente. Afinal, quem escreve o algoritmo da história: pessoas, máquinas ou ambos num teatro de ambiguidades e simulações? No limite perigoso entre dependência e emancipação digital, entre manipulação e criatividade, fica um chamado. O futuro não está dado. Está — e talvez sempre esteve — sujeito a hackeamentos inesperados.
O futuro hackeado
R$69,00
“O Futuro Hackeado” apresenta-se como uma trilogia inquietante de contos — “O Futuro Hackeado”, “O Hacker” e “Algoritmo?” — que funcionam como espelhos da nossa era digital, refletindo e distorcendo a paisagem tecnológica onde nos movimentamos. Entre equações que tremem e lógicas que escorregam, a obra explora o duelo e a simbiose entre humanos e máquinas, questionando: quem realmente aprende com quem quando os próprios algoritmos começam a duvidar de suas certezas? Por meio de narrativas que desafiam nossa compreensão do exato, o livro conduz o leitor por tramas onde a busca por respostas definitivas apenas multiplica as ambiguidades. O não dito ganha tanta importância quanto o explícito — afinal, conseguirá o algoritmo compreender nossos silêncios? Prepare-se para questionar as fronteiras entre o cálculo e o imponderável, entre o algoritmo e o mistério, entre o que podemos programar e o que nos programa silenciosamente.


