Somos 14 milhões, e agora?: crônicas do desemprego, trabalho e carreira

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Trabalho. Segundo o dicionário: “conjunto de atividades produtivas ou intelectuais exercidas pelo homem para gerar uma utilidade”. Num mundo primitivo o homem trabalhou pela sobrevivência: caçar, colher, basicamente comer! De repente descobriu a força do que vem do suor e o quanto isso pode proporcionar… Riqueza!  O campo foi definitivamente o primeiro escritório do mundo: você ara minha terra e planta as  sementes, eu vejo o que consigo te dar em troca. O primeiro trabalhou porque precisava, por mais indigno que fosse, diferentemente de nascer com posses. O segundo  trabalhou porque conseguiu vantagem naquilo. O centésimo trabalhou porque tinha aptidão e ninguém mais ligava como cada um ganhasse a vida. O 357º sentiu vergonha por não ter trabalho. Regras foram impostas, leis criadas para a proteção desse bem que nos é sim valioso: o fruto do nosso esforço. Atividade pela qual não só deixamos nossa produção para uma empresa, como também forjamos a nós mesmos!   E chegamos aqui, nesse ponto em que talvez o milésimo não vá se sentir culpado ou excluído por não fazer parte de um mundo formal de trabalho, porque pode ser que esse “mundo formal do trabalho”, como conhecemos hoje, nem exista mais depois de amanhã. E será preciso reinventar-se outra vez.